Em meio a debates recentes sobre os Precatórios do Fundef, a APLB Sindicato de Feira de Santana, representada pela presidenta Marlede Oliveira e o Assessor Jurídico, Maximiliano Ataíde, vem a público reafirmar seu papel fundamental na garantia desse direito histórico, conquistado com a luta pioneira da APLB Sindicato.
Desde que os R$ 248 milhões de recursos da primeira parcela dos Precatórios do Fundef chegaram ao Município de Feira de Santana em 2018, o Governo Municipal sempre afirmou, inclusive na imprensa, que não iria realizar o repasse de 60% aos trabalhadores em educação. Houve reparo em algumas escolas, a construção da nova Secretaria de Educação, mas a categoria não recebeu nenhum centavo dos recursos que tinham direito.
Atualmente o Governo Municipal está discutindo o pagamento visto que está obrigado pela Justiça, porque quando saiu a primeira parcela do pagamento em 2018, a APLB junto com a categoria se reuniu e solicitou que o Prefeito na época, fizesse a liberação dos 60%, e por não ter sido aceita a liberação do valor pelo Prefeito, o Sindicato em Assembleia, aprovou a contratação dos advogados para lutar na Justiça e conquistar esse direito.
Na primeira parcela entramos com ação e mesmo conseguindo o bloqueio, o Município se negou a pagar aos professores, apesar do apelo, da tentativa de acordo e do bloqueio judicial. Essa narrativa de que o município quer pagar e a APLB não está colaborando, é uma inverdade, porque foi através do Jurídico da APLB Feira, na luta do Sindicato, que na segunda parcela dos Precatórios, o Sindicato conseguiu ser aceito como parte no processo na Justiça Federal bloqueando 60% para os professores, diferentemente do que está sendo colocado, existiram várias assembleias, que aprovaram tanto a nossa contratação como os honorários advocatícios, cada professor tem um contrato assinado desde 2017 a respeito dos honorários e o trabalho judicial foi realizado.
O advogado que está pegando procurações de professores não tem nenhuma decisão judicial, não tem nenhuma petição no processo, está intervindo de forma administrativa, o que é ilegal, por não representar os professores, para tentar uma porcentagem de algo que não fez. O nosso contrato foi assinado tanto de forma coletiva em Assembleia como individualmente e decorre do resultado útil da ação, ou seja, esses 60% dos professores representam uma vitória do Sindicato através do seu Jurídico, que colocou o Município na situação de não ter outra escolha a não ser pagar o precatório. Não somos contra a antecipação do precatório daqueles que tiverem interesse, mas também a forma como vai ser feito a APLB tem direito de fazer parte no processo, por ter conseguido esse direito através de ação judicial. Um advogado, que assina um contrato com seus clientes, entra com medidas jurídicas e consegue efetivar o direito dos seus clientes, tem direito a receber os honorários, independente se o Município ou outra questionar, fizemos um trabalho sério e legal.
A conquista dos Precatórios do Fundef é da APLB do Sindicato que faz parte da Frente Norte Nordeste pela Educação que construiu a Lei 14.325/22 e garantiu 60% para os professores, enquanto os governadores e prefeitos sempre se negaram a realizar o repasse dos recursos.
A APLB também destaca que o Município tem descumprido reiteradamente decisões judiciais em processos que ganhamos como a devolução dos salários cortados durante a pandemia, as Alterações de carga horária, além de não cumprir a lei do Piso Nacional e a Lei Municipal 01/94 que o Procurador do Município não exige do Prefeito, tanto do que anterior, quanto do atual.
A luta da APLB Sindicato beneficia não só os associados, mas toda a categoria dos trabalhadores em educação. Seguiremos na luta pelos direitos da categoria.
Independente desta "briga politica" , a maioria dos Professores querem O DINHEIRO JÁ! Neste impasse ridículo de quem tem direito ou não, muitos já morreram e não se beneficiaram. Agora, só resta os familiares. O que sei quem tem realmente direito são os Professores que trabalharam no período de 1997 à 2006. Esta confusão e adiamento só está adiecendo quem realmente necessita receber.
Marlede quer dividir o dinheiro que é um direito dos professores com outros profissionais, como porteiro, merendeira, auxiliar geral entre outros
Boa noite, APLB, gostaria de saber sobre os precatórios da rede Municipal de Camaçari? Nunca vejo falar nada. Porquê o que está acontecendo?
Os professores não vão aceitar pagar 10 ou 15,% extra pra advogado nenhum, já pagamos sindicato pra ter direito a advogado, fora APLB deixe os professores em paz para receber a antecipação sem vcs por perto
Aí, ai... muito bla, bla, bla! Se os 60% dos precatórios de 2018 foram bloqueados através da ação judicial do sindicato, porque não existe mais esses valores? Se eu estiver equivocada quanto a isso, ótimo, é só recebemos o que temos direito e pagar o percentual do advogado do sindicato! Porque meu entendimento é que essa ação foi perdida
Não vi e nem li nenhuma manifestação quando o Estado pagou
Recebeu do Estado e ficaram quietinhas, deixa o povo receber a grana deles