A chapa esquentou na Câmara Municipal nesta quarta-feira (28), com um diálogo áspero entre o vereador Edvaldo Lima (MDB) e o médico obstetra Carlos Lino, que utilizava a tribuna livre da Casa, na passagem pelo Dia do Orgulho LGBTQIA+, e usava peruca e vestido.
Tudo o bafafá começou quando o médico obstetra Carlos Lino, que viralizou em todo o Brasil após colocar uma peruca para protestar contra o ato de homofobia sofrido por um colega médico homossexual, no Hospital da Mulher, no mês de maio (REVEJA), foi convidado para discursar na tribuna livre da Câmara pela passagem do Dia do Orgulho LGBTQIA+. O médico, que também é ator, foi travestido.
Carlos Lino relatou o episódio envolvendo o caso de homofobia no Hospítal da Mulher contra o colega médico, e a repercussão do fato. Após seu discurso, o clima esquentou com declarações do vereador Edvaldo Lima.
"Eu quero perguntar a você: a paciente precisava da ajuda; o outro médico, o Dr. Felipe, teve o constrangimento, não atendeu a paciente, e você foi atender. Naquele momento em que você foi atender a paciente, por que decidiu se vestir de forma diferente, com peruca e roupas de outra modalidade? Você não acha que isso foi uma afronta ao código de ética da sua profissão e ao código de ética da medicina? Você não só desrespeitou a paciente, mas também o código de ética. Gostaria de ouvir suas explicações sobre isso. Porque aqui não quero saber da sua voz nem da de qualquer outra pessoa sobre questões de sexualidade. Isso não está em discussão. Eu me pronunciei nesta Casa em relação à forma como um médico se apresentou à paciente no momento mais crucial, quando ela estava grávida e precisava ter seu filho. Agora, gostaria de saber qual é a sua postura perante a medicina e o código de ética médica", questionou Edvaldo Lima.
O médico Carlos Lino pediu que o vereador amenizasse o tom de voz e ponderou: "se o senhor chegasse a um hospital, morrendo, prefereria ser atendido por mim de peruca ou morrer?".
O vereador elevou ainda mais o tom de voz: "Não tenho medo. Eu sou muito corajoso, porque eu tenho o espírito de Deus na minha vida. Agora, a paciente tem que ser bem tratada".
Carlos Lino, então, deu as costas para o vereador, em protesto. "Respeite uma visita. Eu sou uma visita aqui", disse o médico. Ele também ressaltou que o atendimento prestado à paciente foi testemunhado por outras pessoas. "Temos testemunhas de que a paciente recebeu o melhor atendimento possível, foi acolhida pela direção da unidade e teve toda a atenção", declarou.
(Foto: José Ricardo)
Humilhação é a paciente, n agora de parir, não ter uma médica mulher de verdade pra atender
O vereador esta correto pq hj quem manda no mundo hj é Lgvt, cachorro e racismo. E eles estão acabando com as famílias.
Boas falas! Isso é perfil de médico?
HOMOFOBICO...
Vereador de bosta