Ainda não foi desta vez que o secretário municipal de Saúde de Feira de Santana, Marcelo Britto, prestou esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), conduzida pela Câmara de Vereadores para apurar supostas irregularidades na pasta. O depoimento de Britto estava marcado para esta segunda-feira (7), às 14h, mas um problema técnico no som da Câmara provocou a suspensão, segundo o presidente da CPI, vereador Paulão.
Marcelo Britto chegou a comparecer à Câmara. Levou uma papelada imensa, que ocupou dois veículos da Secretaria de Saúde. Nem parece que estamos na era da informatização. Um gasto desnecessário com impressão, pois tudo poderia ser salvo em um pen drive.
De acordo com o presidnete da CPI, vereador Paulão, os depoimentos foram adiados devido a um problema com o equipamento de som da Câmara. Informação confirmada pelo chefe da assessoria da Casa, radialista Marcos Valentim. "Nenhum depoimento está sendo gravado", informou ao Protagonista.
Neste primeiro momento, a principal explicação do secretário seria sobre o recebimento de R$ 400 mil reais por uma assesoria prestada à UPA da Queimadinha, valor pago pela empresa InSaúde, de São Paulo, responsável pela gestão da unidade. Denúncia feita pelo presidente da Câmara, vereador Fernando Torres.
Outro questionamento ao secretário são os supersalários pagos a funcionários indicados por ele a empresas de gestão de mãos de obra que prestam serviços à Secretaria Municipal de Saúde, como o Protagonista denunciou (VEJA). Os depoimentos desta segunda (7), serão remarcados, segundo o vereador Paulão.