Dizem, os entendidos, que a eleição para vereador é a mais difícil de todas. Muitos candidatos disputando voto na mesma localidade, bairro e cidade. Em Feira de Santana a situação não é diferente. Seguramente, quase 500 candidatos estarão disputando as 21 vagas na Câmara Municipal.
Ex-vereador e ex-deputado estadual, o empresário Humberto Cedraz conhece, como poucos, a engrenagem dos partidos quando o assunto é candidatura a vereador. Em sua coluna Ponto & Vírgula, no Jornal Folha do Estado, Humberto deu uma importante dica sobre a corrida eleitoral para a Casa da Cidadania na Princesa do Sertão.
"Pré-candidatos a vereador do União Brasil estimam que o partido fará 7 vereadores. Na cola, o presidente do PP, Iury Guimarães, acena com a certeza de que fará 6 vereadores, e avalia que o Podemos fará 2. Um dos organizadores do Podemos, Deibson Cavalcante, diz que sim: 'o Podemos fará 2', mas, acredita, também, que o PP fará 5. O Partido da Mulher Brasileira, garante, por sua vez, que terá 1 homem eleito. Alicerçado no prestígio de Bolsonaro, o PL, através de seus pré-candidatos a vereador e de membros da comissão partidária, diz que o partido chegará a 4 edis, confiando na chapa e no voto de legenda, carreado pela liderança maior", escreveu Humberto em uma das nottas sobre o tema.
"Tem mais gente fazendo contas para os seus candidatos. O PSB acena para 3 eleitos; o PSDB, através de membros do diretório, afirma que 3 será o número de eleitos pela agremiação. A federação do PT, acena para 4 eleitos; o PSOL se contenta com 1; o PRD deposita suas esperanças elegendo 2 dos seus candidatos. A conversa de bastidores é que seriam Jorge Oliveira e Márcio Cunha. O Republicanos, com o poder das orações, acena para eleger 2, um deles o vereador Eli Ribeiro, que já passou dos 4 mil votos na última eleição. O PSD, deve manter 1 vaga. O PRTB, do Rei Nelsinho, acena para 2. O Solidariedade acha que fará 1. O PDT aposta em 2. O PMN, espera 1. Só ficou faltando os prognósticos do Avante e do MDB que, através dos seus presidentes, não quiseram se manifestar. A alegação é que não tiveram tempo de fazer as contas", concluiu Humberto.