Mais da metade dos moradores de Feira de Santana vive sem companheiro ou companheira. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e revelam que 53,1% da população da segunda maior cidade da Bahia não mantém união conjugal, seja por nunca ter se casado ou por estar separada.
Em números absolutos, são 283.934 pessoas fora de união conjugal. Desse total, 172.917 (32,3%) nunca viveram com um parceiro e 111.017 (20,8%) já viveram, mas atualmente estão separados.
Por outro lado, 46,9% dos feirenses vivem em algum tipo de união — percentual inferior à média estadual, que é de 48,6%, segundo o levantamento.
Entre as cidades da região analisadas pelo IBGE, Santo Antônio de Jesus, localizada a cerca de 110 quilômetros de Feira, apresenta a maior proporção de pessoas em união conjugal (50,3%) — sendo o único município onde mais da metade da população vive com um parceiro ou parceira.
A cidade também tem os menores índices de pessoas separadas (20,6%) e daquelas que nunca estiveram em união conjugal (29,1%), indicando maior estabilidade nos relacionamentos.
Na outra ponta, Itaberaba, a aproximadamente 163 quilômetros de Feira, registra o maior percentual de pessoas separadas (22,4%) entre os municípios avaliados.
Em seguida aparecem Alagoinhas (21,9%), Serrinha (21,8%) e Feira de Santana (20,8%), todas acima da média estadual (20,4%). Os números indicam crescimento das separações também no interior do estado.
Embora lidere o ranking regional de pessoas sem companheiro, Feira de Santana não é a cidade com mais solteiros. De acordo com o IBGE, os maiores percentuais de pessoas que nunca viveram em união conjugal estão em:
Itaberaba: 32,1%
Alagoinhas: 31,6%
Serrinha: 31,0%
Já entre os municípios com maior proporção de pessoas vivendo em união conjugal, além de Santo Antônio de Jesus (50,3%), aparecem:
Serrinha: 47,2%
Feira de Santana: 46,9%
Alagoinhas: 46,5%
Itaberaba: 45,5%
Mesmo os municípios com índices mais altos estão abaixo da média estadual (48,6%), o que, segundo o IBGE, reforça a tendência de redução nas uniões conjugais em toda a Bahia.
(Informações do G1)