O presidente da Câmara, Fernando Torres (PSD), acompanhado de um grupo de vereadores, com o vice-prefeito Fernando de Fabinho e representantes dos vendedores, se se reúnem nesta quinta-feira (18), visando um entendimento em relação à crise instalada no Shopping Popular. O encontro foi definido após um telefonema de Fabinho ao dirigente do Poder Legislativo.
Por isso, a Câmara decidiu não votar nesta quinta um projeto de autoria do vereador Edvaldo Lima (MDB) que propõe autorizar o Executivo a suspender o contrato com o consórcio empresarial gestor do equipamento e suspender a cobrança de aluguel e taxas no local, até que os trabalhadores reúnam condições de honrar esses compromissos - inconstitucional, segundo avaliação da Procuradoria Geral do Município, em informação ao Protagonista.
Dirigindo-se a um grupo de vendedores presente mais uma vez nas galerias, Fernando Torres disse que eles tem aliados, na Casa da Cidadania. Segundo ele, uma negociação com a Prefeitura é o melhor caminho, pois uma decisão equivocada "pode ser derrubada na Justiça". O presidente da Câmara acredita que o vice-prefeito está disposto a negociar. "Se não avançar, após esse encontro, não é um dia a mais ou a menos que vai influenciar", diz, tranquilizando a todos sobre o projeto em tramitação que trata do Shopping Popular.
Fernando garantiu convocar uma sessão extraordinária na próxima segunda-feira para apreciar a matéria. "A Câmara fiscaliza, denuncia, mas a caneta é do prefeito e do juiz. Então, temos que conversar. Pedimos compreensão a vocês". O dirigente disse que a negociação deverá ser "boa para todos". Sobre corte de energia e interdição de boxes por falta de pagamento de aluguel e de taxas, o vice-prefeito se comprometeu, segundo Fernando, de não efetuar, até o fim das negociações: "me deu a palavra".
(Fonte e foto: Ascom da Câmara de vereadores)