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Atualizado em: 23-02-2024 06:52

Venezuelanos em situação de rua hostilizam equipes da Prefeitura de Feira

AS venezuelanas, segundo a Prefeitura, resistem a qualquer ajuda nas ruas da cidade
Venezuelanos em situação de rua hostilizam equipes da Prefeitura de Feira Venezuelanos em situação de rua hostilizam equipes da Prefeitura de Feira

Não é difícil encontrar venezuelanos pedindo nas ruas e avenidas de Feira de Santana. Em muitos casos, crianças e adolescentes são expostos a essa situação de rua. Porém, segundo relato de equipes do Plantão Social da Secretaria de Desenvolvimento Social, essas pessoas costumam reagir com hostilidade à abordagem e se recusam a receber qualquer tipo de orientação ou assistência.

ESta semana, mais uma ocorrência desse tipo foi registrada pela equipe do Plantão Social na avenida Maria Quitéria, no centro da cidade. Três mulheres, acompanhadas de duas crianças, estavam praticando mendicância no local. Elas afirmaram já receber o Bolsa Família, além de alimentos doados pela Prefeitura. A equipe constatou que fazem parte do grupo de venezuelanos que reside no bairro Mangabeira, beneficiados pelo programa Aluguel Social.

"Uma delas estava com a neta, outra com a filha, e a terceira senhora estava sozinha. Elas se mostraram bastante hostis e não quiseram fornecer seus nomes. Insistimos em obter essa informação para encaminhar cestas básicas ou outros benefícios, porém percebemos que estão cada vez mais resistentes em fornecer qualquer tipo de informação. Ao sairmos do local, uma das crianças chegou a atirar uma fruta em direção ao carro. Infelizmente, notamos essa crescente resistência e hostilidade", relatou uma das assistentes sociais da equipe.

Nas abordagens às pessoas nas ruas e avenidas de Feira, os venezuelanos pedem dinheiro, através de cartazes escritos em português.

 

Comentários (2)

Fiquei curioso para saber que solução o colega propõe. É uma situação muito complexa. São indígenas que mal sabem o castelhano. Ainda estão assustados por alguns morrerem de tuberculose (uma criança entre elas). São formas que eles não conheciam na selva. Falar é fácil.
Isso só vai crescer. É preciso coibir, oferecendo o apoio da prefeitura mas exigindo que não fiquem nas ruas, inclusive expondo crianças. Mas o que faz a Sedeso ? Nada além do secretário passear em São Paulo para tratar da transferência de 13 pessoas em situação de vulnerabilidade. Agora ele deve marcar sua viagem à Venezuela para resolver isso. Absurdo !

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