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Atualizado em: 06-05-2025 11:16

Presidente do PL em Feira de Santana denuncia governador Jerônimo Rodrigues ao MP por declaração polêmica

Apesar da retratação, Raimundo Júnior considera a resposta insuficiente e mantém a denúncia, solicitando apuração rigorosa
Presidente do PL em Feira de Santana denuncia governador Jerônimo Rodrigues ao MP por declaração polêmica Presidente do PL em Feira de Santana denuncia governador Jerônimo Rodrigues ao MP por declaração polêmica

O presidente do Partido Liberal (PL) em Feira de Santana, Raimundo Júnior, formalizou nesta segunda-feira (5) uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público Estadual (MP-BA) contra o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). A ação decorre de uma declaração do governador em evento oficial no município de América Dourada, na última sexta-feira (2), onde afirmou que colocaria “todos os bolsonaristas em uma vala”.
 

 

Segundo Raimundo Júnior, a fala do governador configura incitação à violência e abuso de autoridade, ferindo os princípios do Estado Democrático de Direito. “É inadmissível que um governador use sua posição institucional para ameaçar adversários políticos com palavras que resvalam na barbárie. O que se viu foi um atentado ao bom senso e à democracia”, afirmou o dirigente partidário.


A declaração de Jerônimo Rodrigues gerou ampla repercussão nas redes sociais e foi amplamente criticada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em resposta, o governador se retratou publicamente, alegando que suas palavras foram tiradas de contexto e que não teve a intenção de incitar violência. “Se o termo ‘vala’ e o termo ‘trator’ foi pejorativo ou foi muito forte, eu peço desculpa. Não foi a minha intenção”, declarou Jerônimo.
 


Apesar da retratação, Raimundo Júnior considera a resposta insuficiente e mantém a denúncia, solicitando apuração rigorosa e adoção de medidas cabíveis diante do que classifica como um ataque a direitos fundamentais de cidadãos que pensam diferente do atual chefe do Executivo estadual.


A controvérsia destaca a crescente polarização política no Brasil e a necessidade de líderes públicos promoverem o diálogo construtivo e o respeito às divergências, evitando discursos que possam incitar ódio e violência.
 

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