Unatractifobia, segundo o dicionário, é a aversão e medo mórbido a pessoas feias. Os portadores dessa fobia tentam se manter o mais longe possível das pessoas que consideram feias. A palavra também é usada para conotar discriminação estética, baseada na aparência física ou beleza de alguém na tentativa de inferiorização.
Foi exatamente isso que a colunista do Bahia Notícias, Natalia Comte, praticou contra os feirenses e visitantes que curtem a Micareta de Feira.
Em sua coluna "Curtas e Venenosas", publicada no Bahia Notícias na última sexta-feira (15), a colunista, em um diarreia mental, escreveu o seguinte: "A gente não consegue ter um segundo de paz. Meu pai do céu, quem pediu a confirmação da Micareta de Feira? Passa ano, entra ano, e eu volto aqui para reclamar dessa festa que não faz a menor falta no calendário baiano. É sempre a maior reunião de perigo por metro quadrado e gente com diagramação prejudicada".
O termo diagramação prejudicada é, claramente, no texto, uma linguagem figurada referente a pessoas feias.
A colunista errou duas vezes: primeiro, quando desmereceu a maior festa do interior da Bahia e primeira Micareta do Brasil; segundo, ao afirmar que a festa feirense só tem gente feia.
Liberdade de expressão é salutar e grande exemplo de estado democrático de direito, porém é preciso respeitar os limites.
Com a palavra, a direção do conceituado portal, o mais lido da Bahia.
Ela está correta. É uma festa decadente sem investimento privado e apenas serve de palanque político.